quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Soneto do Amor Total

Amo-te tanto, meu amor ...
Não cante o humano coração com mais verdade ...
Amo-te como amigo e como amante.
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante.
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.

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