terça-feira, 14 de abril de 2009

MÁGOA

Hoje ela não me deu trégua...entrou silenciosa e dominou
Calou-me fundo essa mágoa, por que será que ela deságua?
Invade-me numa sobrecarga e meu coração minguou...

Desatinou... Destrambelhou, nem a luz do sol apaziguou
Silenciei... Nem sei no que pensei tamanha a sua força avassaladora

Rodopiei... Tropecei e me abracei, fiquei lerda e me senti entregue estática... Quando me vi... Solucei, tentei me segurar e despenquei
Cansei-me e não me solucionei , situação mais esquisita e doída
Mas seguirei em frente... Valente!

Não me entregarei e irei avante, sou mais forte... Até a morte!
Do que essa enchente demente..
Minha alma plena... Ficará serena, construirei refúgios na luz que acena

Iluminarei essa escuridão pequena, com astúcia, belas volúpias dignas
Seguirei os meus passos apenas singelo traçado num esquema

Sem regras, mas prevista na régua do desenho traçado pelo supremo
Soberano Pai poeta do universo que guia meus caminhos e versos

A não me deixar cair no insucesso aliviando-me da dor e seu processo

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